Sem dúvidas, o setor dos eventos foi um dos que mais sofreu com os impactos e medidas preventivas decorrentes da pandemia. Com o isolamento social e as restrições aplicadas mediante o ajuntamento de pessoas, diversos organizadores tiveram que se adaptar ao novo momento.
Hoje, quase 1 ano e meio convivendo com o “novo normal”, medidas foram providenciadas, bem como novas alternativas de ‘sobrevivência’ e adequação. Os eventos online, por exemplo, tiveram um crescimento extremamente significativo, com quase 300% comparado aos anos anteriores, de acordo com uma pesquisa realizada pela startup Even3.
No entanto, os eventos presenciais começam a enxergar um ponto de esperança nos últimos dias. O chamado ‘passaporte de vacinação’, sobre o qual falaremos neste artigo, pretende possibilitar a retomada – finalmente – desse ramo. Continue lendo e compreenda!
Passaporte de vacinação: o que é e qual é o seu objetivo
O Certificado Nacional de Vacinação – ou comumente chamado de ‘passaporte’ – é um documento que comprova que uma pessoa já recebeu a imunização. Ele pode ser emitido de forma eletrônica – através do site e do Aplicativo do Conecte SUS – tanto pelas pessoas que já completaram a vacinação, quanto por aquelas que ainda possuem apenas a primeira dose.
Dentre as informações apresentadas nesse documento, estão:
- dados cadastrais do vacinado (nome, data de nascimento, sexo, CPF);
- data e horário da emissão do certificado;
- dados de autenticação do certificado; e
- informações sobre as doses de vacinas administradas (data de aplicação, instituição responsável pela fabricação ou importação da vacina, nome da vacina, descrição da dose, lote e estabelecimento de saúde).
Seu objetivo, em suma, é servir como forma de acesso e permanência em lugares públicos – tais como cinemas, teatros, espaços culturais, academias de ginástica – e finalmente, para possibilitar também a entrada das pessoas em eventos.
Dessa forma, na chegada em quaisquer desses locais, o documento deverá ser autenticado utilizando o código de 16 dígitos ou o QRCode que é apresentado no próprio, viabilizando a entrada e permanência do indivíduo em questão.
Passaporte de vacinação nos diversos lugares do mundo
De acordo com informações do G1, em Nova York, nos Estados Unidos, a fiscalização da vacinação em restaurantes, academias e outros locais foi decretada no dia 17 de agosto e começou a valer em 13 de setembro.
Na França, por outro lado, as pessoas que quisessem frequentar lugares como restaurantes, bares, museus, cinemas e piscinas, já tinham que comprovar sua vacinação – ou teste de Covid-19 com resultado negativo – desde o dia 9 de agosto.
No nosso país, os processos começam a andar agora, nos últimos dias. Veja:
Passaporte de vacinação no Brasil
No Rio de Janeiro, passou a valer na quarta-feira (dia 15.09) o decreto da Prefeitura que obriga a apresentação do comprovante – ou passaporte – de vacinação para a entrada de pessoas em locais de uso coletivo na cidade. Segundo o prefeito Eduardo Paes, essa é uma “preparação para a abertura” do município.
No Rio, o passaporte é concedido mediante a comprovação em três formas, sendo elas a carteira de vacinação digital do Conecte SUS, a caderneta física de vacinação ou ainda o papel timbrado da Secretaria Municipal de Saúde.
Em São Paulo, a norma já vale desde o dia 01, estabelecendo que, para o acesso e permanência em serviços pertencentes ao setor de eventos – tais como shows, feiras, congressos e jogos – e cujo público supera o número de 500 pessoas, deve-se apresentar o comprovante de vacinação contra Covid-19.
Diante de tudo isso, há o que se pensar, e respirar aliviado. Há uma luz no fim do túnel surgindo para o setor de eventos. Veja:
Relevância do passaporte de vacinação para o setor de eventos
Considerando que a medida do passaporte de vacinação permite a quem já completou o processo de imunização – ou está passando por ele – frequentar eventos, shows, palestras e afins, os eventos presenciais passam, a partir de agora, a ser flexibilizados e a iniciar seu processo de retomada.
Em conversa com o portal de notícias Metrópoles, a Associação Brasileira de Promotores de Eventos (Abrape) demonstra claramente defender a retomada imediata dos eventos, visto que as vacinações estão dando um passo significativo para isso.
Na cidade de São Paulo, por exemplo, essa medida já se tornou obrigatória. Em outros lugares do Brasil – tais como Alagoas e em cidades do Paraná – o retorno sugerido pretende ser imediato e gradual de todas os eventos, de grande, médio e pequeno porte, contanto que haja o controle devido de acesso, que é possibilitado pelo passaporte de vacinação.
Eventos retornando, e agora?
Agora que já conseguimos enxergar algo mais sólido para a retomada dos eventos presenciais, há muito o que se pensar, preparar e capacitar, não é mesmo? Para que você retorne com sucesso e avance ainda mais do que antes da pandemia, conte com o:
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